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sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Os 7 motivos para temerem robôs.


1 – ROBÔ QUE CORRE MAIS QUE A GENTE
Oficialmente, o homem mais rápido do mundo é Usain Bolt, o velocista jamaicano que ganhou o ouro em ambos 100m e 200m nos últimos dois Jogos Olímpicos, com uma velocidade máxima registrada de 44,71 km/h. Mas isso lhe conferiria apenas o segundo lugar em uma competição contra o mais rápido robô do mundo, apelidado de “Cheetah” (guepardo, em português), que chega a incríveis 45,54 km/h.
O robô foi desenvolvido principalmente pela Boston Dynamics, com financiamento da agência do governo americano DARPA. Embora só tenha sido testado em laboratório, testes de campo estão planejados para 2013.
Não só esse robô pode correr mais que qualquer um a pé, como tem um objetivo terrível: matar. O professor Noel Sharkey, do Departamento de Robótica da Universidade de Sheffield (Reino Unido), disse: “É um feito tecnológico incrível, mas é uma pena que será usado para matar pessoas”.
2 – ROBÔ MAIS HUMANO QUE A GENTE
Designers de videogames tentam incorporar muitas vezes IA (inteligência artificial) em seus jogos para permitir que os personagens interajam com jogadores humanos de uma forma mais realista. Na maioria das vezes, é muito fácil dizer quando um personagem em um jogo está sendo controlado por um humano ou por IA, porque é muito difícil imitar a complexidade do processo de tomada de decisão humana.
Em setembro de 2012, no entanto, a 2K Games realizou um concurso para ver quem conseguia criar o melhor algoritmo de inteligência artificial, ou seja, que melhor imitasse o comportamento humano. O teste foi criado para que um número igual de “robôs” e jogadores humanos se misturassem em um jogo de primeira pessoa. Os seres humanos podiam marcar qualquer jogador como humano ou IA.
O resultado? O algoritmo vencedor obteve uma classificação de 52% de humanidade. Pode não parecer muito, exceto que os jogadores humanos reais ganharam em média 40% de classificação de humanidade. Isso significa que os IA foram mais críveis como pessoas reais do que as pessoas reais! Se você acha que isso não é aterrorizante porque é apenas um videogame, saiba que os algoritmos de inteligência artificial que saíram desta competição serão utilizados para permitir que robôs interajam melhor conosco – ou seja, para criar robôs que agem exatamente como a gente.
3 – ROBÔ COM A MESMA FORÇA E DESTREZA QUE OS HUMANOS
Biorrobótica é a ciência da criação de robôs com tecido vivo. Um tecido muscular foi projetado pela Universidade da Pensilvânia e pelo Instituto Tecnológico de Massachusetts – MIT (ambos nos EUA) para reagir à luz. Tecidos do músculo esquelético normais contraem como resultado dos impulsos elétricos enviados a partir de neurônios, mas este novo “tecido” contrai quando é exposto à luz. Modificando geneticamente as proteínas do tecido para responder à luz, os cientistas foram capazes de criar uma forma de manipular tecido muscular biológico sem a necessidade de algo tão complicado quanto o sistema nervoso. O vídeo acima mostra o tecido em ação. A equipe de pesquisa espera implementar este tecido muscular modificado em robôs, de modo a torná-los mais flexíveis e hábeis.
4 – ROBÔ QUE PODE DESVIAR DE OBSTÁCULOS
Robôs típicos geralmente exigem um sinal de satélite (ou qualquer tipo de sinal remoto) a fim de serem manobrados. Sem essa orientação, não fazem nada. Em um esforço para transformar algo que já é muito bom em matar pessoas em excelente em matar pessoas, o Grupo de Robótica Robusta do MIT desenvolveu um robô voador que pode navegar através de um ambiente com absolutamente nenhuma intervenção humana. Ele é capaz de calcular a sua própria aceleração, velocidade, orientação, posição e, através de um algoritmo, extrair informações de instrumentos de bordo.
5 – ROBÔ COM CÉREBRO
Uma pesquisa das Universidades de Sussex e Sheffield (Reino Unido) está criando um modelo das vias neurais que compõem o cérebro de uma abelha, para ser colocado dentro de um robô voador para ajudá-lo a navegar por terrenos.
Criar modelos mecânicos de cérebros não é uma ideia nova, mas normalmente os esforços têm sido restritos a tentar recriar sistemas neurais de ratos, macacos e seres humanos. Porém, de acordo com o Dr. James Marshall, “os organismos mais simples, como insetos sociais, têm capacidades cognitivas surpreendentemente avançadas e são menores e mais acessíveis do que qualquer cérebro dos vertebrados”.
Se você não acha isso tão assustador, pense na maneira como abelhas agem. Elas têm uma hierarquia social, colaboram umas com as outras, podem sinalizar a outras abelhas quando estão sendo atacadas… Agora imagine tudo isso em robôs armados.
Um outro estudo da Universidade de Reading, no Reino Unido, utilizou células cerebrais de ratos para controlar um robô simples. Aproximadamente 300 mil neurônios foram conectados aos sensores de distância de um robô, e os impulsos elétricos lançados pelas células funcionaram como impulso para o robô.
6 – ROBÔ QUE PODE ANDAR NA ÁGUA
Qinmin Pan desenvolveu um robô que imita os insetos Jesus, insetos do gênero Gerridaeque podem andar sobre a água sem quebrar a tensão da superfície. O robô não só caminha sobre a água, como pode saltar 13 centímetros de altura e 35 centímetros para a frente, um feito que até então tinha sido impossível, porque o impulso necessário para o salto quebrava a tensão de superfície e fazia com que o robô afundasse.
Pan usou espuma de níquel para as pernas e um sistema de cinco pés complexo que permite que o robô de 11 gramas empurre-se para fora da superfície da água, provando que os cientistas não querem que haja qualquer lugar seguro para os humanos se esconderem dos inevitáveis robôs guerreiros do futuro.
7 – ROBÔ QUASE INDESTRUTÍVEL
O vídeo acima mostra um robô minhoca, uma máquina especial criada pelas universidades de MIT, Harvard e Seul, que anda graças ao peristaltismo, o movimento de contratação rítmica que minhocas usam para se locomover. Este robô autônomo não perde equilíbrio e pode ser usado para percorrer terrenos difíceis.
No vídeo, os pesquisadores mostram o quão resistente o robô é, batendo-o com uma marreta e pisando nele. Não é bem indestrutível, mas é a prova de que os engenheiros estão no caminho certo.
(fonte: hypescience.com)

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