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sábado, 3 de novembro de 2012

Os 7 animais com cérebros mais estranhos do mundo


O cérebro é um dos órgãos mais fascinantes de qualquer organismo. Afinal, sua função é basicamente ser um pequeno computador com o poder de comandar tudo o que o corpo irá fazer. Nos animais, ele pode ser formado por pequenos grupos de neurônios ou chegar a níveis altos de complexidade, como os da nossa própria espécie. Para você entender melhor este misterioso órgão, separamos 11 curiosidades sobre animais que têm, provavelmente, os cérebros mais estranhos do mundo todo. Olha só:


1. Aranhas que têm parte do cérebro nas pernas
Que as aranhas têm cara de perigosas a gente já sabe. A surpresa é que algumas espécies têm cérebros tão grandes que eles se “espalham” para as pernas. Opa, como assim? Bem. Independente do tamanho, todas as espécies de aranha têm que executar o mesmo conjunto básico de tarefas. Como algumas são bem complexas, tipo construir teias, as células cerebrais necessárias não cabem na “cabeça” e precisam ficar alojadas em outras partes do corpo. Segundo o Smithsonian Tropical Research Institute (STRI), o sistema nervoso central das menores aranhas do mundo pode preencher até quase 80% de suas cavidades corporais e cerca de 25% de suas pernas.


2. Sanguessugas com 32 cérebros
Você tem nojo dessas criaturas. Mas não pode negar que elas sejam úteis para a medicina. Sanguessugas são usadas para chupar o sangue em casos indesejados de parasitas e para ajudar a limpar feridas infectadas. Mas, além disso, elas são criaturas fascinantes: têm cinco pares de olhos, 300 dentes e…32 cérebros. Na verdade, tecnicamente é apenas um, mas na prática ele é formado por 32 gânglios.




3. Lulas gigantes que se alimentam pelo cérebro
As lulas gigantes estão, com certeza, entre os animais mais misteriosos do planeta. Afinal, a espécie nunca foi capturada ou estudada viva. Uma das coisas estranhas do animal é que ele precisa morder seus alimentos em pedaços relativamente pequenos. Isso porque, uma vez que eles são engolidos, precisam passar pelo cérebro (que tem o formato de uma rosquinha) para chegar ao esôfago. E apesar do tamanho colossal, as lulas gigantes têm cérebros incrivelmente pequenos. Steve O’Shea, pesquisador do Universidade de Tecnologia de Auckland, conta que uma lula gigante masculina, por exemplo, tem o desafio de coordenar 150 quilos de peso e 10 metros de comprimento com um cérebro minúsculo de apenas 15g.


4. Formigas zumbis com fungo no cérebro
Sim, é isso mesmo que você leu. E o importante aqui não é exatamente o cérebro dessas formigas, mas a maneira como ele reage a uma certa espécie de parasita, o fungo do gênero Cordyceps. Funciona assim: esporos microscópicos se infiltram no hospedeiro (a formiga, no caso) e o fungo começa a se alimentar dos seus órgãos não-vitais. Quando está pronto para lançar seus esporos, o Cordyceps faz uma lavagem cerebral na formiga. Crescem filamentos no cérebro do inseto e o fungo solta substâncias químicas que o forçam a escalar a planta mais próxima. Quando chegam ao topo, o fungo mata o hospedeiro e um pequeno cogumelo contendo esporos brotam de sua cabeça. Olha só (dá um pouco de agonia. Então,cuidado):


5. e 6. Vespas e nematoides com cérebros minúsculos, mas capazes de realizar funções complexas 
Apesar de ter um corpo quase completo, com olhos, cérebro, asas, músculos e genitais, a minúscula vespa da espécie Megaphragma mymaripenne é menor que uma ameba unicelular e dona de um dos menores sistemas nervosos entre os insetos. Ele é composto por apenas 7400 neurônios. Para se ter uma ideia, uma mosca tem cerca de 340.000 neurônios e uma abelha pode chegar a 850.000. E mesmo assim, a vespa M.mymaripenne consegue voar, procurar por comida e encontrar os locais corretos para depositar seus ovos. Além dela, o nematoide C. elegans é outro animal com um cérebro pequeno, mas poderoso. Esse verme de apenas 302 neurônios é capaz de realizar funções de grande complexidade, mais comuns em organismos mais desenvolvidos. Por isso, cientistas estão estudando o cérebro do C. elegans para compreender melhor alguns mecanismos básicos que facilitam comportamentos mais complexos.


7. Ascídias que comem seus próprios cérebros
Apesar do nome estranho, você provavelmente já ouviu falar das ascídias. Essas criaturas parecidas com pequenos sacos vivem fixadas em corais e se alimentam filtrando sua comida da água do mar. Além disso, são hermafroditas e, por isso, soltam larvas que se dispersam para encontrar lugares onde possam crescer. Nesse período larval, elas ainda são “normais”. Mas quando crescem, elas, literalmente, “perdem a cabeça”. As ascídias digerem a própria glânglia cerebral, responsável por controlar seus movimentos. O motivo? Já que os animais vão se tornar “sedentários”, pra que ter 

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